"(…) e foi assim que descobri que todas as coisas continuam para sempre, como o rio que corre ininterruptamente para o mar, por mais que façam para o deter. Sabes, quem não acredita em Deus, acredita nestas coisas que tem como evidentes. Acredita na eternidade das pedras e não na dos sentimentos, acredita na integridade da água, do vento, das estrelas. Eu acredito na continuidade das coisas que amamos, acredito que para sempre ouviremos o som da água do rio onde tantas vezes mergulhamos a cara, para sempre passearemos pela sombras das árvores onde tantas vezes paramos, para sempre seremos brisa que entra e passeia pela casa, para sempre deslizaremos através do silêncio das noites quietas em que tantas vezes olhamos o céu e interrogamos o nosso sentido. Nisto eu acredito: na veemência destas coisas sem princípio nem fim, na verdade dos sentimentos nunca traídos (…) e de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente”
Acredito em si, no seu amor por nós, na sua protecção. Amo-a. Até sempre Maria*